O pedido de investigação é baseado nas delações premiadas de Carlos Armando Guedes Paschoal e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ambos executivos da Odebrecht.
Garcia é acusado ter recebido em 2010 recursos não contabilizados (caixa dois) da Odebrecht para a sua campanha para deputado federal.
Segundo os delatores, as negociações para o recebimento dos valores foram feitas diretamente com o político, em seu escritório, em São Paulo.
A abertura dos inquéritos não implica culpa dos investigados. A partir da decisão, os investigadores e os advogados apresentam provas para determinar se há indício de autoria do crime ou não.
Depois disso, o Ministério Público decide se apresenta uma denúncia ou pede o arquivamento do inquérito. Se a denúncia for apresentada e aceita pelo Supremo, o investigado se torna réu e passa a ser julgado pelo tribunal.
Folha de São Paulo
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