Presidente Niquinha diz que isso é resultado da relação estreita com Carlos Miguel; diretoria, no entanto, deve aproveitar somente cinco
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Carlos Miguel Aidar |
A notícia da liberação dos jogadores chegou à diretoria do Olímpia esta semana, via e-mail (veja reprodução nesta página). “Isso é resultado do estreito relacionamento que temos com o presidente do São Paulo”, disse o presidente, que morou por muitos anos na fazenda da Família, em Severínia, a Santo Antônio, conhecida como Fazenda Minerva, nome da tia de Carlos Miguel.
Por isso aquele episódio de repercussão nacional no mês passado, no qual Carlos Miguel disse no programa de Renata Fan, na Bandeirantes, e depois no Sport TV, que iria contratar o “Niquinho” para ser treinador do São Paulo FC, e depois que não – “Porque ele não iria abandonar o Olímpia FC” -, respectivamente, se tratava de fato de uma referência ao presidente do Olímpia FC.
Mas, em relação à lista de jogadores, Niquinha disse que havia solicitado a Aidar pelo menos três jogadores para integrar o elenco em formação, e acabou recebendo uma lista com 10 atletas jovens, da base são-paulina, todos na faixa dos 19 anos e com contrato até 2020 com o Tricolor. E, mais importante, com salários pagos pelo time da capital.
São eles Silas, zagueiro destro; Polidoro, idem; Vencatto, zagueiro canhoto; Lucas Valença, zagueiro destro; Robinho, meia-atacante; Gabriel Pereira, meio de campo; Gabriel Machado, lateral esquerdo; Lucas Kali, zagueiro; Robertinho, meia, e Bruno, atacante.
O presidente adiantou que deverá trazer apenas cinco desta lista, uma vez que já tem registrados 22 atletas e uma das vagas é para um goleiro. Deverão vir para o Galo Azul: Vencatto, Robinho, Gabriel Pereira, Robertinho e Bruno. “Cinco ficam para o ano que vem”, diz Niquinha.
A HISTÓRIA
O presidente do Olímpia FC contou ao Planeta News a sua história na relação com Carlos Miguel Aidar, para que não paire dúvidas acerca da amizade e do estreito relacionamento havido com o presidente Tricolor. Disse que ele e sua esposa, Inês, residiram na fazenda nos anos 80, após casarem-se, em 1975, e que seu sogro morou lá por 40 anos. Inês era funcionária da família Aidar.
Disse que nesse período jogava no time do Minerva, como meia-atacante, fazendo tabelinha, inclusive, com o hoje advogado renomado Ivo Aidar, primo de Carlos Miguel. Ele auxiliava ainda nos treinamentos do time e dava “alguns palpites” na escalação. “Lá todo mundo se escalava, na verdade”, observou. Por isso garantiu que o “Niquinho” (sic) citado nas entrevistas era mesmo ele.
Planeta News
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