Porém, a PM, através dos policiais 2º sargento Otoniel e soldado Fábio, com apoio das guarnições com cabo Kleber Lima e soldados Adaor, Vicentini e Pedra, lavrou a ocorrência como tráfico de entorpecente, mas na Delegacia de Polícia Civil o delegado titular Marcelo Puppo de Paula, por telefone, livrou Wilson Roberto da Silva, morador naquele bairro, do tráfico, classificando a ocorrência apenas como porte de entorpecente.
Wilson foi liberado, apesar das 16 pedras de crack em seu poder, devendo responder em liberdade como porte. Para a PM, Wilson não soube esclarecer a origem dos R$ 210 e nem dos três aparelhos telefônicos – tudo lhe foi devolvido, exceto as 16 pedras de crack, revoltando os policiais militares.
Durante patrulhamento pelo bairro Boa Esperança, a guarnição do sargento Otoniel e soldado Fábio receberam a denúncia de um morador inconformado com a venda de drogas através de Wilson Roberto, informando ainda que a negociação era no portão de sua casa. Daí, os policiais foram até o local, com apoio dos demais militares organizaram uma operação, e adentraram ao imóvel, surpreendendo Wilson Roberto tentando esconder um objeto em um dos bolsos de sua blusa: era um recipiente plástico contendo 16 pedras de crack, embrulhadas em papel alumínio, prontas para a venda (quem usa, não embala, segundo a PM).
No bolso da bermuda do homem, o dinheiro, na madrugada (2h25).
O boletim de ocorrência da PM consta que o delegado não estava presente, mas, por telefone, não ratificou a voz de prisão dos PMs quanto ao homem que, segundo denúncias, traficava no portão de sua casa, classificando a ocorrência apenas como porte das 16 pedras de crack.
Fonte: Leonardo Concon
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